Veja alguns erros que
chefes devem evitar ao “dar uma bronca”
Ter um currículo profissional para assumir cargos que dão
grande poder sobre subordinados nem sempre significa saber lidar com a equipe e
motivá-la. Não é incomum ouvir casos de chefes que desestimulam os funcionários
e enfraquecem seu desempenho por não saberem dar uma (aparentemente simples)
bronca.
E qual é a melhor maneira de agir de modo que a auto-estima
do subordinado não seja afetada? Quando um chefe precisa apontar um erro ou um
comportamento inadequado, ele deve fazer isso pensando em despertar na pessoa a
vontade de acertar. "Não faz sentido fazer com que a pessoa se sinta
ofendida. O papel do líder é trabalhar para que o seu liderado chegue ao melhor
de sua performance. E ninguém produz mais porque está se sentindo ameaçado,
inseguro ou com medo"
Veja os erros que os chefes
devem evitar
1. Não tente aplicar a mesma
fórmula a todos os funcionários. É muito importante identificar
qual é a realidade do ambiente em que atua e ser flexível para adaptar o seu
estilo de liderança às exigências de um determinado local. Um bom líder é
aquele que tem uma conduta com o grupo e que também sabe como estimular cada
membro individualmente.
2. Não construa uma imagem
amedrontadora. Criar um espaço para o diálogo é a grande chave
do bom relacionamento entre chefe e funcionários. Assim, é possível corrigir
problemas e determinar, com objetividade, o que, como, onde e quando executar
uma tarefa. "Cabe ao líder cumprir seu papel de garantir o melhor
desempenho. Portanto, em vez de bronca, a conversa tem por objetivo falar da
entrega, da qualidade ou da falta de qualidade da tarefa".
3. Não fale com os funcionários
apenas para apontar erros. Lembre-se de comemorar vitórias
com as pessoas que trabalham com você, para que todos sintam que seus acertos
também são valorizados. Crie um senso de responsabilidade mútuo em toda equipe
pelos erros e acertos.
4. Não espere que todas as
tarefas sejam executadas da mesma maneira. É também desafio do
líder saber lidar com o grau de maturidade do funcionário em relação a uma
tarefa específica. "Um profissional pode ser um excelente vendedor, mas
pode ter dificuldades para preencher formulários". O líder deve
acompanhar, apoiar ou indicar uma formação complementar.
5. Cuidado com as broncas
seguidas de elogios. A "técnica do sanduíche",
que é a de começar falando das qualidades, rechear com críticas e fechar a
conversa com elogio, pode não dar certo. Depois de algum tempo, o funcionário
já sabe que o elogio é sempre algo que antecede uma bronca. "Isso gera
descrédito", portanto, não faça rodeios e, principalmente, ouça seu
funcionário, caso ele queira dar uma justificativa.
6. Jamais desrespeite seu
funcionário. "Humilhação no ambiente de trabalho é um
fenômeno maior do que se imagina e que cresce a cada dia". Nenhum líder deveria ter a permissão para
falar com um liderado de forma desrespeitosa, mas isso acontece sob nomes que
disfarçam o assédio moral. Chamam isso de 'liderança diretiva'. Se precisar dar
uma bronca, faça isso reservadamente e de modo respeitoso.
7. Evite
dar broncas sem apresentar razões claras. Cobre um melhor desempenho baseando-se em
evidências. Explique claramente o motivo da conversa que vocês estão tendo.
Esteja certo de que a mensagem que quis passar ao funcionário foi compreendida.
Lembre-se de que o profissional ocupa um cargo compatível com suas experiências
e de que ele tem os recursos necessários para executar sua função. Tire o
melhor dele e ouça as razões que o levaram a agir deste ou daquele modo. Muitas
vezes, uma pessoa domina melhor as tarefas cotidianas do que o chefe, que tem
outras funções na empresa.
Outros assuntos relacionados a
chefes e funcionários:
O RECLAMÃO
Além de indiscreto, esse tipo de comportamento pode afetar ou
prejudicar a organização que você mesmo trabalha, uma vez que pode interferir
na motivação dos colegas de trabalho. “Isso coloca o funcionário em uma posição
complicada e revela insatisfação profissional, que pode ser agravada quando
chega de forma errada ao ouvido de terceiros . Quando houver alguma crítica
construtiva à empresa, o mais indicado é que o profissional se posicione de
forma estruturada e utilize o canal correto.
O (A) GROSSEIRO (A)
Falar alto e abusar do uso de palavrões e gírias são considerados
hábitos deselegantes. Falar alto, por exemplo, pode prejudicar o foco e atenção
dos que estão por perto. Gírias e/ou palavrões, ainda que o ambiente de trabalho
seja mais descontraído, devem ser evitados, pois não condizem com uma postura
profissional adequada. É preciso ser educado e manter a compostura mesmo quando
a situação for grave.
O MAL HUMORADO
Ninguém gosta de conviver com alguém que passa o dia reclamando de tudo; a
atitude costuma deixar o ambiente pesado e tornar a convivência difícil.
Por isso, é muito mais saudável reclamar menos e avaliar se o comentário é
realmente interessante para os demais antes de fazê-lo.
O CRICRI
o gestor nunca deve dar “feedbacks” negativos a um profissional em
público, e sim de forma reservada, para evitar a exposição desnecessária do
funcionário. Dar feedbacks diante de outras pessoas pode ser importante quando
se trata de um reconhecimento, um elogio, porque além de motivar e reforçar o
profissional estimula e dá exemplo aos demais. Este comportamento é igualmente
antipático e inapropriado para colaboradores em relação a outros colegas.
O FOLGADO
deve-se sempre solicitar emprestado e apenas utilizar aquilo que lhe
for permitido. Existem pessoas que não se importam em dividir determinados
materiais, mas outras não se sentem confortáveis. É importante respeitar o
estilo e forma de ser dos colegas para que se crie um ambiente harmonioso e
produtivo”.
O MENTIROSO
mesmo na melhor das intenções, faltar à verdade pode comprometer a
credibilidade, a carreira e a relação com colegas, chefias e clientes. A falsidade também é capaz de prejudicar – e muito - os vínculos
trabalhísticos.
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