sexta-feira, 22 de agosto de 2014



Veja alguns erros que chefes devem evitar ao “dar uma bronca”
Ter um currículo profissional para assumir cargos que dão grande poder sobre subordinados nem sempre significa saber lidar com a equipe e motivá-la. Não é incomum ouvir casos de chefes que desestimulam os funcionários e enfraquecem seu desempenho por não saberem dar uma (aparentemente simples) bronca.
E qual é a melhor maneira de agir de modo que a auto-estima do subordinado não seja afetada? Quando um chefe precisa apontar um erro ou um comportamento inadequado, ele deve fazer isso pensando em despertar na pessoa a vontade de acertar. "Não faz sentido fazer com que a pessoa se sinta ofendida. O papel do líder é trabalhar para que o seu liderado chegue ao melhor de sua performance. E ninguém produz mais porque está se sentindo ameaçado, inseguro ou com medo"

Veja os erros que os chefes devem evitar 

1. Não tente aplicar a mesma fórmula a todos os funcionários. É muito importante identificar qual é a realidade do ambiente em que atua e ser flexível para adaptar o seu estilo de liderança às exigências de um determinado local. Um bom líder é aquele que tem uma conduta com o grupo e que também sabe como estimular cada membro individualmente.
2. Não construa uma imagem amedrontadora. Criar um espaço para o diálogo é a grande chave do bom relacionamento entre chefe e funcionários. Assim, é possível corrigir problemas e determinar, com objetividade, o que, como, onde e quando executar uma tarefa. "Cabe ao líder cumprir seu papel de garantir o melhor desempenho. Portanto, em vez de bronca, a conversa tem por objetivo falar da entrega, da qualidade ou da falta de qualidade da tarefa".
3. Não fale com os funcionários apenas para apontar erros. Lembre-se de comemorar vitórias com as pessoas que trabalham com você, para que todos sintam que seus acertos também são valorizados. Crie um senso de responsabilidade mútuo em toda equipe pelos erros e acertos. 
4. Não espere que todas as tarefas sejam executadas da mesma maneira. É também desafio do líder saber lidar com o grau de maturidade do funcionário em relação a uma tarefa específica. "Um profissional pode ser um excelente vendedor, mas pode ter dificuldades para preencher formulários". O líder deve acompanhar, apoiar ou indicar uma formação complementar.
5. Cuidado com as broncas seguidas de elogios. A "técnica do sanduíche", que é a de começar falando das qualidades, rechear com críticas e fechar a conversa com elogio, pode não dar certo. Depois de algum tempo, o funcionário já sabe que o elogio é sempre algo que antecede uma bronca. "Isso gera descrédito", portanto, não faça rodeios e, principalmente, ouça seu funcionário, caso ele queira dar uma justificativa.
6. Jamais desrespeite seu funcionário. "Humilhação no ambiente de trabalho é um fenômeno maior do que se imagina e que cresce a cada dia".  Nenhum líder deveria ter a permissão para falar com um liderado de forma desrespeitosa, mas isso acontece sob nomes que disfarçam o assédio moral. Chamam isso de 'liderança diretiva'. Se precisar dar uma bronca, faça isso reservadamente e de modo respeitoso. 
7. Evite dar broncas sem apresentar razões claras. Cobre um melhor desempenho baseando-se em evidências. Explique claramente o motivo da conversa que vocês estão tendo. Esteja certo de que a mensagem que quis passar ao funcionário foi compreendida. Lembre-se de que o profissional ocupa um cargo compatível com suas experiências e de que ele tem os recursos necessários para executar sua função. Tire o melhor dele e ouça as razões que o levaram a agir deste ou daquele modo. Muitas vezes, uma pessoa domina melhor as tarefas cotidianas do que o chefe, que tem outras funções na empresa. 
Outros assuntos relacionados a chefes e funcionários:
O RECLAMÃO
Além de  indiscreto, esse tipo de comportamento pode afetar ou prejudicar a organização que você mesmo trabalha, uma vez que pode interferir na motivação dos colegas de trabalho. “Isso coloca o funcionário em uma posição complicada e revela insatisfação profissional, que pode ser agravada quando chega de forma errada ao ouvido de terceiros . Quando houver alguma crítica construtiva à empresa, o mais indicado é que o profissional se posicione de forma estruturada e utilize o canal correto.

O (A) GROSSEIRO (A)
Falar alto e abusar do uso de palavrões e gírias são considerados hábitos deselegantes. Falar alto, por exemplo, pode prejudicar o foco e atenção dos que estão por perto. Gírias e/ou palavrões, ainda que o ambiente de trabalho seja mais descontraído, devem ser evitados, pois não condizem com uma postura profissional adequada. É preciso ser educado e manter a compostura mesmo quando a situação for grave.

O MAL HUMORADO
Ninguém gosta de conviver com alguém que passa o dia reclamando de tudo; a atitude costuma deixar o ambiente pesado e tornar a convivência difícil.  Por isso, é muito mais saudável reclamar menos e avaliar se o comentário é realmente interessante para os demais antes de fazê-lo.

O CRICRI
o gestor nunca deve dar “feedbacks” negativos a um profissional em público, e sim de forma reservada, para evitar a exposição desnecessária do funcionário. Dar feedbacks diante de outras pessoas pode ser importante quando se trata de um reconhecimento, um elogio, porque além de motivar e reforçar o profissional estimula e dá exemplo aos demais. Este comportamento é igualmente antipático e inapropriado para colaboradores em relação a outros colegas.

O FOLGADO
deve-se sempre solicitar emprestado e apenas utilizar aquilo que lhe for permitido. Existem pessoas que não se importam em dividir determinados materiais, mas outras não se sentem confortáveis. É importante respeitar o estilo e forma de ser dos colegas para que se crie um ambiente harmonioso e produtivo”.

O MENTIROSO
mesmo na melhor das intenções, faltar à verdade pode comprometer a credibilidade, a carreira e a relação com colegas, chefias e clientes. A falsidade também é capaz de prejudicar – e muito - os vínculos trabalhísticos.
Reflita sobre isso...

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